quinta-feira, outubro 28, 2010

Missionary politicians.

Pequena obs antes de começar o post: Esse post deveria ter sido escrito há um tempinho, já que ele fala sobre eleições e elas praticamente já acabaram. Não será um post muito grande, mas considero de grande reflexão.


Que moda é essa agora de um bando de pastor se candidatar?
O que foi que houve? Não satisfeitos em roubar 10% da renda de todos os seus fiéis, agora os pastores resolveram simplesmente querer roubar o resto da população.
Um absurdo? Nunca! Afinal, eles estão protegidos por Deus e usam essa desculpa pra tudo.
Sim, eu ainda acredito em Deus. Mas odeio igrejas, religiões extremistas e etc. E não, não tenho nada contra pessoas que têm uma religião, contanto que elas não sejam completas ignorantes.
Mas esses pastores - enviados de Deus, na cabeça deles - são ridículos demais.
Não é possível. Em nome de Deus? Em nome de Deus o quê? É em nome de Deus que eles roubam descaradamente? Foi em nome de Deus que aquela Bispa foi presa algum tempo atrás?
Me deixa revoltada isso.
Eles usam e abusam de um artifício que eles sabem que atinge toda a massa, desde os mais pobres aos mais ricos, para conseguir votos e se eleger. E o que tem Deus a ver com isso?
"Juntos por você e por Deus."
"Pela preservação da família e da espécie humana" - esse consegue ser o mais ridículo, homofóbico da p***
São tantos os discursos que me deixam de boca aberta com tamanha hipocrisia que prefiro nem citar todos por aqui.
Enfim...
A reflexão?
O que eu acho é que não importa sua religião, ou se você tem ou não uma, o que mais importa é você respeitar cada um do jeito que é, afinal, cada pessoa é singular em sua singulariedade - pleonasmo proposital - e ninguém pode ser generalizado. Não sei como cada um pensa, só acho que se somos mesmo "seres pensantes", se somos tão avançados e inteligentes, tão globalizados e integrados, por que não respeitamos a opção que cada um adota? Seja ela sexual, religiosa, ou qualquer outra... É um ato tão simples. Deus fez o homem e a mulher - se é que vocês acreditam nisso, sinceramente, com essa parte eu não concordo -, mas ele também deu o livre arbítrio.
Respeito. Solidariedade. E mais respeito. É só isso que todo mundo quer. Só isso...


Pequena obs ao fim do post: Por favor, se você é um religioso extremo, não me xingue ou qualquer coisa do tipo. É só minha opinião. Respeito a sua, e seu jeito de pensar, então espero que o respeito seja recíproco.

terça-feira, outubro 26, 2010

Just let the music go into your veins.

Sabe algo que realmente mexe comigo? Música!
Nada melhor do que a música pra te animar. Nada melhor do que a música pra te colocar pra baixo.
A música é minha maior companheira. É de longa data. E não há previsão para o fim dessa relação. De amor e de ódio.
Não consigo imaginar minha vida sem ela. Não consigo explicar o sentimento que me invade durante a execução de cada acorde. É algo que consegue arrepiar cada pêlo do meu corpo. É algo que consegue fazer com que eu levite, consegue me fazer esquecer do mundo ao meu redor.
A música entra nas minhas veias.
Devagar. Lentamente. Calmamente.
Me faz querer gritar. Fugir. Me revoltar.
Me faz querer chorar. Pensar. Me modificar.
Cada momento que posso, cada espaço no meu tempo, ouço música. Não me desconecto do meu iPod. A vida sem ele seria muito mais difícil.
Não saberia o que fazer. Me desesperaria.
Tenho uma relação diferente com a música. Vejo algumas pessoas ouvindo música só por ouvir.
Para mim é tão diferente...
Para mim a música é um conjunto. É uma obra-prima. A letra, a melodia, o timbre da voz, a hora que entra a guitarra, a hora que sai a bateria, a hora que os violinos entram... Tudo isso junto dá início a coisa mais perfeita que já tive a oportunidade de conhecer: a música.


Porque quando eu estou triste, ela está lá.
Porque quando eu estou feliz, ela está lá.
Porque quando só quero ouvir, ela está lá.
Porque quando só quero ser entendida ou entender, ela está lá.
Está sempre lá.

Sendo sempre música.

Call me pathetic, call me what you will.

E quando nada poderia ficar pior...

Sou controladora e manipuladora, e descobri que o primeiro passo é reconhecer o erro - sim, acho isso um erro.
Quando as coisas não saem do meu jeito, eu fico mal, triste, faço drama, e ajo feito uma criança. Sou madura pra muitas coisas, mas há outras que saem do meu controle. Odeio coisas saindo do meu controle. Ops, controladora de novo!
Só que tenho percebido que não dá pra controlar tudo, ou todos. As coisas vão por si mesmas. Elas andam sozinhas. O ruim é eu ter que aprender isso só agora.
Queria ter aprendido antes. Teria sido mais fácil.
As pessoas são diferentes, e elas nunca serão do jeito que eu quero... e se eu não souber lidar com isso, vou acabar velha e sozinha, porque ninguém vai me aguentar.
Sou estressada e controladora. Que legal. Que completa idiota, pode-se pensar!
Me sinto culpada. Uma culpa sem fim. Culpada pelo meu jeito, por existir (às vezes).
Não, não sou deprimida ainda. Nem tomo remédio tarja preta. Sou feliz demais. Tenho pessoas que gostam de mim ao meu redor.
Mas meu maior medo é perder. Perder quem eu amo, perder quem me ama. E perder por mim mesma. Perder... Perder...
Sou controladora e manipuladora.
Sou patética.

Mas um dia não serei mais...

domingo, outubro 10, 2010

Don't wanna be an American idiot.

Ok, acho que ninguém quer ser (ou será que quer? enfim...).
Mas, por que as pessoas iam querer ser idiotas?
Óbviamente, existem pessoas que parecem gostar disso. Sinto pena delas.
Mas tem gente que realmente não tem escolha.
Por que? Bom...
1- Realidade social:
Como super hiper criticar alguém que vem ouvindo funk no ônibus e falando super alto no telefone (tudo bem que isso tudo incomoda demais, mas...)?
Meu, já pararam pra ver a realidade daquelas pessoas? Normalmente são pessoas que crescem em lugares totalmente sem uma estrutura, com pais que não dão o mínimo valor à cultura em si e que estão estudando em escola pública. A única realidade que eles conhecem é aquela ali. Vendo de fora, é fácil demais criticar, apontar e ficar fazendo caretas. Mas ninguém levanta a bunda pra fazer alguma coisa. Todo mundo fica esperando uma reforma do nada, uma revolução que venha do além. Infelizmente, não é bem assim que funciona! O ensino público é um caos, as moradias são um caos, tudo (ou quase tudo) na vida daquelas pessoas é um caos... Eu também não faço nada pra mudar e muito me incomoda esse tipo de pessoa (e eu todo dia me pergunto o porquê de eu não me mexer, mas enfim...). Falta o respeito e a empatia na sociedade de hoje. As pessoas que se sentem incomodadas nem tentam entender porque aquela criança está tendo aquela atitude. E a criança que está tendo atitude não consegue entender que aquilo que ela está fazendo incomoda, que não existe só ela naquele ambiente;

2- Alienação:
Pra onde você olha, a alienação parece tomar conta. Outdoors, comerciais, novelas, até músicas! Eles simplesmente não querem que você pense. Pra eles pensar faz mal. E você, como um bom alienado, vai lá e segue isso...
O povo hoje em dia se contenta com pouco, afinal, entre o pouco e o nada, eles preferem o pouco. "Por que mudar? Pra quê mudar? Se assim estou ganhando 100 reais por mês e estou feliz!"
 Todo mundo quer que você seja igual. E se você pensa, você é criticado e sofre consequências.

3- Cultura:
"Conjunto dos conhecimentos adquiridos; a instrução, o saber: uma sólida cultura."
Falta muito isso nas pessoas hoje em dia.
Cultura.
E falta saber respeitar a cultura dos outros.
Empatia. Respeito. Altruísmo. Menos individualismo.
Cultura não é só a quantidade de estudo que você tem. Ou só a quantidade de coisas que você aprendeu durante a vida.
Cultura envolve uma história. Cultura envolve como você se porta na sociedade. Cultura envolve tantas coisas que nem eu sei pra ficar falando sobre...


Seria utópico um mundo onde todos pudessem se respeitar?
Seria utópico um mundo onde árabes e judeus pudessem conviver em um mesmo território sem precisar tentar matar uns aos outros?
Seria utópico um mundo onde as pessoas tivessem o direito de crescer, de ter cultura, de ter uma realidade diferente?

Acreditar na utopia talvez faça bem de vez em quando.
Sinceramente, eu acredito.
Pena que eu não vou estar mais aqui pra ver.

Eu não quero ser uma "americana idiota." 
 

sábado, outubro 09, 2010

She screams in silence.

Meu namorado me disse que eu sou uma pessoa fechada, que não compartilho o que estou pensando e sentindo.
Engraçado... Eu achava justamente o contrário.
Sempre pensei que eu fosse aberta até demais, que eu deixasse as pessoas sabendo muito da minha vida. Qualquer pessoa.
Mas, parando pra pensar, até que ele tem um pouco de razão. Costumo guardar para mim alguns sentimentos, o que acaba me fazendo uma bomba relógio que eu nunca sei quando vai explodir. Acho que normalmente explodo quando estou na TPM, mas enfim...
Seria isso bom ou ruim? Sei lá...
Sou aberta pra algumas coisas e super fechada pra outras. Vivo no meu mundo, mas sei bem o que está acontecendo lá fora. Não sou uma alienada.
Sinceramente, acho que isso é só medo.
Eu odeio ser suscetível e me sentir vulnerável. Gosto de estar no controle. No MEU controle. Mas vivo me descontrolando...
Tenho medo que as pessoas me conheçam bem demais, de forma a saberem exatamente como me manipular. Não que eu seja manipulável, mas é que sabendo como funciono, fica fácil de me convencer...
E eu não gosto disso.
Então, eu grito no silêncio. Grito dentro de mim. Sozinha.
E vou gritando...
Screaming.