quinta-feira, dezembro 23, 2010

Mais um fim.

É.. mais um fim.
Sabe o que eu percebi mais ainda em 2010? O quanto o tempo passa rápido.
Parece que só faz alguns meses que o ano começou e já estamos a semanas de 2011.
Tanta coisa mudou. Tanta coisa continuou no mesmo lugar. Tanta coisa aconteceu. Tanta coisa deixou de acontecer.
Não foi um ano especial. Foi um ano como todos os outros. Foi mais um ano..
Mais um ano em que pessoas continuaram morrendo de fome. Mais um ano em que o aquecimento global continuou crescendo - sim, me preocupo com o meio ambiente. Mais um ano em que tudo continuou errado.
Errado pra todo mundo.
Nem sei quando esse mundo vai mudar! Nem sei se eu vou estar viva pra ver!
Tenho raiva de viver aqui. Se eu pudesse viveria em Marte, ou até mesmo fora do Sistema Solar.
Sim, estou revoltada. Com a vida. Com as circunstâncias. Com as coisas que temos que passar pra viver.

É assim que termina meu 2010. Com revolta.
E que venha meu 2011. Com coisas novas, ou as velhas mesmo, aquelas "velhas" que ficam são sempre boas.

"todo sopro que apaga uma chama, reacende o que for pra ficar."

domingo, dezembro 05, 2010

Pessimismo x Otimismo. Fight!

Sabe o pior de ser pessimista? Ser um chato que não acredita em nada, que sempre acha que nada vai dar certo.
Sabe o pior de ser otimista? Quando o que você deposita todas as suas fichas não dá certo, a decepção consigo é algo que não cabe dentro de você.
O ideal é conseguir um equilíbrio entre os dois. Os que se consideram equilibrados se intitulam "realistas". Mas, será que alguém é mesmo equilibrado?
Por pior que seja ser pessimista, todos são um pouco. Por pior que seja ser otimista, todos são um pouco.
É normal. Quem nunca pensou que estava passando por uma época em que nada dava certo? Quem nunca se iludiu tanto, apostou tudo em alguma coisa?
Eu acredito que o pensamento ajuda sim... Se você entra em uma batalha já derrotado, nunca terá chances de vencer, por mais forte que seja. Não tem como. E por pior que seja sua situação, se você acreditar que tudo pode melhorar, aquilo pode realmente passar a não ser tão ruim assim! Não é que seu pensamento seja uma coisa de outro mundo capaz de mudar as coisas. Mas tudo tem seus dois lados, e é preciso ver ambos. Tudo tem duas possibilidades: a de dar certo e a de não dar.
Particularmente, quando estou diante de uma situação que eu desejo muito, acredito com todas as forças que eu vou coneguir, que eu sou capaz; até porque, se eu não acreditar em mim mesma, quem vai? Mas tenho plena consciência de que eu posso falhar. Afinal, todos falhamos! Isso ajuda com que eu não me decepcione, mas também não seja uma chata que acha que tudo sempre irá dar errado.
Seria eu realista? Ah, sei lá. Espero que não. Não gosto de rótulos. Sou só eu! Mas enfim...
Ser realista, e só, é entediante! Imagine passar toda sua vida sem sonhar, sem tirar os pés do chão. Entediante, e no mínimo triste... Sonhar é necessário... Se iludir é bom, mas sabendo os limites.

"O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso." (Ariano Suassuna)

Nem pessimista, nem otimista, nem realista. Chamo-me Eliza, prazer :)

quinta-feira, novembro 18, 2010

The end.

O fim é um coisa inevitável. Tudo o que começa caminha para o final.
Mas será que todo fim é algo ruim?
Acredito que depende de como cada um lida com isso...

O final de algo representa o começo de outra coisa. Muitas vezes até melhor do que a anterior. Sentimos falta do que acaba, óbvio.. Mas o que vem, o novo, o desconhecido; traz um sentimento maior, traz avanço.
Imagine se nada acabasse.
Teríamos nossas vidas em estado de estagnação constante. Sem nenhuma mudança. Sem riscos. E teríamos a certeza - existe algo mais monótono que a certeza?. Teríamos certeza que nada daquilo que vivemos acabaria, nos tornaríamos ainda mais acomodados.
A dúvida e a possibilidade de perda é que nos faz dar valor às coisas mais simples da vida. Saber que cada momento é único, que nada volta.
O que determina nossos desejos, nossas vontades, é o tempo. Ele não pode parar. Não deve. Por mais que queiramos, de vez em quando, que algo nunca termine...

As coisas chegam ao fim. Cada dia. Cada capítulo da vida.
É inerente a nós.
Paradoxal.
O que há de bom no fim?
"O fim é belo e incerto, depende de como você vê."


Break. Break up.
Come. Until the end.

quinta-feira, outubro 28, 2010

Missionary politicians.

Pequena obs antes de começar o post: Esse post deveria ter sido escrito há um tempinho, já que ele fala sobre eleições e elas praticamente já acabaram. Não será um post muito grande, mas considero de grande reflexão.


Que moda é essa agora de um bando de pastor se candidatar?
O que foi que houve? Não satisfeitos em roubar 10% da renda de todos os seus fiéis, agora os pastores resolveram simplesmente querer roubar o resto da população.
Um absurdo? Nunca! Afinal, eles estão protegidos por Deus e usam essa desculpa pra tudo.
Sim, eu ainda acredito em Deus. Mas odeio igrejas, religiões extremistas e etc. E não, não tenho nada contra pessoas que têm uma religião, contanto que elas não sejam completas ignorantes.
Mas esses pastores - enviados de Deus, na cabeça deles - são ridículos demais.
Não é possível. Em nome de Deus? Em nome de Deus o quê? É em nome de Deus que eles roubam descaradamente? Foi em nome de Deus que aquela Bispa foi presa algum tempo atrás?
Me deixa revoltada isso.
Eles usam e abusam de um artifício que eles sabem que atinge toda a massa, desde os mais pobres aos mais ricos, para conseguir votos e se eleger. E o que tem Deus a ver com isso?
"Juntos por você e por Deus."
"Pela preservação da família e da espécie humana" - esse consegue ser o mais ridículo, homofóbico da p***
São tantos os discursos que me deixam de boca aberta com tamanha hipocrisia que prefiro nem citar todos por aqui.
Enfim...
A reflexão?
O que eu acho é que não importa sua religião, ou se você tem ou não uma, o que mais importa é você respeitar cada um do jeito que é, afinal, cada pessoa é singular em sua singulariedade - pleonasmo proposital - e ninguém pode ser generalizado. Não sei como cada um pensa, só acho que se somos mesmo "seres pensantes", se somos tão avançados e inteligentes, tão globalizados e integrados, por que não respeitamos a opção que cada um adota? Seja ela sexual, religiosa, ou qualquer outra... É um ato tão simples. Deus fez o homem e a mulher - se é que vocês acreditam nisso, sinceramente, com essa parte eu não concordo -, mas ele também deu o livre arbítrio.
Respeito. Solidariedade. E mais respeito. É só isso que todo mundo quer. Só isso...


Pequena obs ao fim do post: Por favor, se você é um religioso extremo, não me xingue ou qualquer coisa do tipo. É só minha opinião. Respeito a sua, e seu jeito de pensar, então espero que o respeito seja recíproco.

terça-feira, outubro 26, 2010

Just let the music go into your veins.

Sabe algo que realmente mexe comigo? Música!
Nada melhor do que a música pra te animar. Nada melhor do que a música pra te colocar pra baixo.
A música é minha maior companheira. É de longa data. E não há previsão para o fim dessa relação. De amor e de ódio.
Não consigo imaginar minha vida sem ela. Não consigo explicar o sentimento que me invade durante a execução de cada acorde. É algo que consegue arrepiar cada pêlo do meu corpo. É algo que consegue fazer com que eu levite, consegue me fazer esquecer do mundo ao meu redor.
A música entra nas minhas veias.
Devagar. Lentamente. Calmamente.
Me faz querer gritar. Fugir. Me revoltar.
Me faz querer chorar. Pensar. Me modificar.
Cada momento que posso, cada espaço no meu tempo, ouço música. Não me desconecto do meu iPod. A vida sem ele seria muito mais difícil.
Não saberia o que fazer. Me desesperaria.
Tenho uma relação diferente com a música. Vejo algumas pessoas ouvindo música só por ouvir.
Para mim é tão diferente...
Para mim a música é um conjunto. É uma obra-prima. A letra, a melodia, o timbre da voz, a hora que entra a guitarra, a hora que sai a bateria, a hora que os violinos entram... Tudo isso junto dá início a coisa mais perfeita que já tive a oportunidade de conhecer: a música.


Porque quando eu estou triste, ela está lá.
Porque quando eu estou feliz, ela está lá.
Porque quando só quero ouvir, ela está lá.
Porque quando só quero ser entendida ou entender, ela está lá.
Está sempre lá.

Sendo sempre música.

Call me pathetic, call me what you will.

E quando nada poderia ficar pior...

Sou controladora e manipuladora, e descobri que o primeiro passo é reconhecer o erro - sim, acho isso um erro.
Quando as coisas não saem do meu jeito, eu fico mal, triste, faço drama, e ajo feito uma criança. Sou madura pra muitas coisas, mas há outras que saem do meu controle. Odeio coisas saindo do meu controle. Ops, controladora de novo!
Só que tenho percebido que não dá pra controlar tudo, ou todos. As coisas vão por si mesmas. Elas andam sozinhas. O ruim é eu ter que aprender isso só agora.
Queria ter aprendido antes. Teria sido mais fácil.
As pessoas são diferentes, e elas nunca serão do jeito que eu quero... e se eu não souber lidar com isso, vou acabar velha e sozinha, porque ninguém vai me aguentar.
Sou estressada e controladora. Que legal. Que completa idiota, pode-se pensar!
Me sinto culpada. Uma culpa sem fim. Culpada pelo meu jeito, por existir (às vezes).
Não, não sou deprimida ainda. Nem tomo remédio tarja preta. Sou feliz demais. Tenho pessoas que gostam de mim ao meu redor.
Mas meu maior medo é perder. Perder quem eu amo, perder quem me ama. E perder por mim mesma. Perder... Perder...
Sou controladora e manipuladora.
Sou patética.

Mas um dia não serei mais...

domingo, outubro 10, 2010

Don't wanna be an American idiot.

Ok, acho que ninguém quer ser (ou será que quer? enfim...).
Mas, por que as pessoas iam querer ser idiotas?
Óbviamente, existem pessoas que parecem gostar disso. Sinto pena delas.
Mas tem gente que realmente não tem escolha.
Por que? Bom...
1- Realidade social:
Como super hiper criticar alguém que vem ouvindo funk no ônibus e falando super alto no telefone (tudo bem que isso tudo incomoda demais, mas...)?
Meu, já pararam pra ver a realidade daquelas pessoas? Normalmente são pessoas que crescem em lugares totalmente sem uma estrutura, com pais que não dão o mínimo valor à cultura em si e que estão estudando em escola pública. A única realidade que eles conhecem é aquela ali. Vendo de fora, é fácil demais criticar, apontar e ficar fazendo caretas. Mas ninguém levanta a bunda pra fazer alguma coisa. Todo mundo fica esperando uma reforma do nada, uma revolução que venha do além. Infelizmente, não é bem assim que funciona! O ensino público é um caos, as moradias são um caos, tudo (ou quase tudo) na vida daquelas pessoas é um caos... Eu também não faço nada pra mudar e muito me incomoda esse tipo de pessoa (e eu todo dia me pergunto o porquê de eu não me mexer, mas enfim...). Falta o respeito e a empatia na sociedade de hoje. As pessoas que se sentem incomodadas nem tentam entender porque aquela criança está tendo aquela atitude. E a criança que está tendo atitude não consegue entender que aquilo que ela está fazendo incomoda, que não existe só ela naquele ambiente;

2- Alienação:
Pra onde você olha, a alienação parece tomar conta. Outdoors, comerciais, novelas, até músicas! Eles simplesmente não querem que você pense. Pra eles pensar faz mal. E você, como um bom alienado, vai lá e segue isso...
O povo hoje em dia se contenta com pouco, afinal, entre o pouco e o nada, eles preferem o pouco. "Por que mudar? Pra quê mudar? Se assim estou ganhando 100 reais por mês e estou feliz!"
 Todo mundo quer que você seja igual. E se você pensa, você é criticado e sofre consequências.

3- Cultura:
"Conjunto dos conhecimentos adquiridos; a instrução, o saber: uma sólida cultura."
Falta muito isso nas pessoas hoje em dia.
Cultura.
E falta saber respeitar a cultura dos outros.
Empatia. Respeito. Altruísmo. Menos individualismo.
Cultura não é só a quantidade de estudo que você tem. Ou só a quantidade de coisas que você aprendeu durante a vida.
Cultura envolve uma história. Cultura envolve como você se porta na sociedade. Cultura envolve tantas coisas que nem eu sei pra ficar falando sobre...


Seria utópico um mundo onde todos pudessem se respeitar?
Seria utópico um mundo onde árabes e judeus pudessem conviver em um mesmo território sem precisar tentar matar uns aos outros?
Seria utópico um mundo onde as pessoas tivessem o direito de crescer, de ter cultura, de ter uma realidade diferente?

Acreditar na utopia talvez faça bem de vez em quando.
Sinceramente, eu acredito.
Pena que eu não vou estar mais aqui pra ver.

Eu não quero ser uma "americana idiota." 
 

sábado, outubro 09, 2010

She screams in silence.

Meu namorado me disse que eu sou uma pessoa fechada, que não compartilho o que estou pensando e sentindo.
Engraçado... Eu achava justamente o contrário.
Sempre pensei que eu fosse aberta até demais, que eu deixasse as pessoas sabendo muito da minha vida. Qualquer pessoa.
Mas, parando pra pensar, até que ele tem um pouco de razão. Costumo guardar para mim alguns sentimentos, o que acaba me fazendo uma bomba relógio que eu nunca sei quando vai explodir. Acho que normalmente explodo quando estou na TPM, mas enfim...
Seria isso bom ou ruim? Sei lá...
Sou aberta pra algumas coisas e super fechada pra outras. Vivo no meu mundo, mas sei bem o que está acontecendo lá fora. Não sou uma alienada.
Sinceramente, acho que isso é só medo.
Eu odeio ser suscetível e me sentir vulnerável. Gosto de estar no controle. No MEU controle. Mas vivo me descontrolando...
Tenho medo que as pessoas me conheçam bem demais, de forma a saberem exatamente como me manipular. Não que eu seja manipulável, mas é que sabendo como funciono, fica fácil de me convencer...
E eu não gosto disso.
Então, eu grito no silêncio. Grito dentro de mim. Sozinha.
E vou gritando...
Screaming.

quarta-feira, setembro 22, 2010

Dancing Dead.

Tem um monte de morto dançando por aí.
Verdadeiros zumbis. Não aqueles de filme, que te devoram e não têm consciência... Bom, dependendo do ponto de vista, porque esses zumbis da realidade são nada mais que parasitas, e... consciência? Não creio que eles a tenham.
Mortos dançando.
Apavorante? Talvez.
Todos sabem (será que sabem?) que existir é diferente de viver. Tem gente que só existe.
Hoje é tudo tão rápido. As pessoas começaram a perder a chance de escolher entre viver e existir. E quando escolhem, preferem existir, é mais fácil, afinal...
Eu quero viver. Mas será que posso?
Estudar, pensar, seguir, ter medo, precisar de coragem... Tanta coisa ao mesmo tempo. Onde fica minha vida?
No futuro, Liz, apenas no futuro.
E quando o futuro vai chegar? Talvez nunca, se você for parar pra pensar.
E continua um monte de morto dançando por aí...
Ao seu redor.
Olhe pro lado agora, talvez exista um aí. Talvez deva se olhar no espelho.
Dead dancing.
Dead living.
Dead breathing.

terça-feira, setembro 21, 2010

Vesti(burlando)

Me sinto lesada. Nos dois sentidos da palavra.
Quando percebo o sistema em que vivo sinto vontade de desaparecer.
Burlam meus direitos. Burlam minha vida.
Ao invés de evoluir, regredir. É assim que funciona.
Não importa se estou mais bem preparada. Não importa o quanto eu estudo.
Ao invés de melhorar, dar.
Dar. Dar as vagas que por mim deveriam ser conquistadas. Simplesmente por preguiça. Preguiça de mudar o sistema. Assim é confortável demais, não?
Não. Não pra mim.
Vesti(burlando). Vestibulando.
Burlando meus direitos. Bulando... Bulando...

terça-feira, julho 20, 2010

Só mais um dia.

É isso, só mais um dia...
Hoje é Dia do Amigo. Mas a nossa amizade não precisa de dia.
Nossa amizade é todo dia. Nossa amizade se fortalece a cada segundo. E vai estar conosco pra sempre.
Obrigada, pessoas importantes da minha vida... Obrigada por fazerem minha vida valer a pena. Vocês sabem o quanto são importantes para mim, e o quanto sem vocês eu já teria desmontado há muito tempo.
Obrigada por serem minha base. Obrigada por existirem e me aguentarem.





Minhas meninas. Vocês estão longe e perto sempre. Por mais que não nos vejamos mais todos os dias, nossa amizade só fica cada vez mais forte. Tenho certeza que você estarão do meu lado para sempre, pra tudo o que eu precisar, assim como já estiveram antes. Obrigada por tudo. Vocês são a melhor coisa que aconteceu na minha vida. A eternidade não será suficiente pra que a gente fique juntas.





























* Isa:
Minha menina revoltada. De loira à ruiva, e daí não parou mais. Nossa amizade começou do nada. Não dá pra pôr em palavras o quanto você significa pra mim. Nada pode explicar. Eu definitivamente amo você. Do seu lado cresci, amadureci, e fiquei revoltada também. Você proporcionou tantos momentos bons, engraçados, idiotas e retardados. Nunca vou esquecer cada segundo do seu lado.















* Nanda

Criatura mais doce, romântica e chorona que eu conheço. A segunda sou eu mesma. Temos tanta coisa em comum que chega a dar medo. Obrigada por cada sorriso compartilhado, e cada lágrima derramada. Sua paciência comigo é infinita. Eu te amo!











* Rosas

Minha paulista. Nos odiamos assim que nos vimos. Hoje em dia não sei viver sem você. Minha confidente, minha melhor amiga, pessoa que me conhece melhor do que eu mesma. Você faz falta. Não te ver todo dia é horrível e você nunca vai saber o quanto. Seus abraços são os melhores, nossas conversas e sessões de fotos inesquecíveis. Te amo demais, de verdade. Com você posso ser eu mesma, sem vergonha. Com você, só com você...















* Caroline

Ah, você é sem palavras. Pra sempre uma parte de mim. Não importa a distância, o tempo, ou qualquer outra coisa. Um pedaço de mim sempre estará contigo. Hoje, você é uma das pessoas que mais me conhece e é uma das minhas melhores amigas. Obrigada pelas risadas, pelas lágrimas, tenham elas sido de felicidade ou de tristeza, e por tudo o que você me fez aprender. Tudo o que passamos ficará guardado. E tenho certeza que ainda viveremos muita coisa juntas. Obrigada por tudo, mesmo. Eu te amo, garota chata. Você é uma amiga muito especial. Minha amiga. Tenho orgulho disso!












* Tata e Bia

Amigas. Amigas sempre. Tata, por mais que não sejamos tão afetivas, você sabe a importância que você tem na minha vida... Você é especial demais, tem qualidades quase impossíveis de se achar nas pessoas hoje em dia. Você é boa. Sua bondade me surpreende. Te amo, criatura do pântano.

Bia, sempre minha besta. Por mais que de vez em quando não concordemos com algumas coisa uma da outra, por mais que nos afastemos periodicamente, você tem um lugar especial na minha vida. Passamos por momentos demais juntas, e isso ninguém tira da gente. Te amo, besta!











* Estelinha

Minha mãe. Nascemos no mesmo mês, você é 3 dias mais velha que eu, nossas mães são magrelas, nossos pais vieram do mesmo lugar... É, tantas coisas em comum. Obrigada por todos os conselhos, por todos os momentos. Obrigada por me fazer ser uma paraholic! Momentos importantes do seu lado, quero estar contigo sempre. Te amo, minha linda.











* Aline e Alice

Amigas lindas. Nada se compara às nossas manhãs no escritório da mãe de vocês e às nossas idas ao Maracanã. Vocês fizeram eu descobrir minha paixão por esse time lindo. Me fizeram crescer e evoluir.
Alice, sua estressada linda. Nunca vi pessoa mais doce e carismática que você. Esse seu jeito lindo cativa rápido, e depois de cativada, é impossível deixar de te amar!
Aline, sua gênia. Nunca vi pessoa mais inteligente que você, e nem mais habilidosa. Sua aparência engana. Esse seu jeito durona é só uma capa. Por dentro você é tão fofa e delicada quanto uma flor. Te amo demais!







* Meus pais

Os melhores amigos que alguém pode ter. Não há comparação. Eles dariam a vida por mim, e sei que ninguém mais faria isso. O amor deles não tem tamanho. É eterno. Eles me viram nascer, me ensinaram a falar, a andar, e estiveram comigo em cada momento da minha vida. Gritaram comigo, me fizeram carinho. Mas esse é o papel dos pais. Agradeço sempre por ter vocês aqui. Minha vida seria vazia sem vocês. Obrigada pelo caráter e pela personalidade que eu tenho hoje, devo grande parte disso a vocês. Devo tudo a vocês. Meu amor por vocês é incondicional e eterno. Eu amo vocês mais que tudo.










* Luiz

Meu amor. Meu anjo. Criatura mais linda. Eu te amo demais. Meu melhor amigo, meu namorado, meu companheiro. Tudo o que passamos pra chegarmos até aqui. Agora nunca mais te deixo sair de perto de mim. Que todos nossos sonhos se realizem. Eu te amo muito. Obrigada por existir e estar do meu lado, por me aturar, por tudo.

segunda-feira, julho 19, 2010

Rock’n’roll ain’t noise pollution.


Sabe, as pessoas me julgam pelo jeito que me visto e pelas músicas que ouço. Que direito elas acham que têm de fazer isso?
Afinal, o que define o meu caráter?

Fico me perguntando o que se passa na cabeça dessa gente. Será que um all star sujo no meu pé estampa na minha testa que sou uma rebelde sem causa? Será que uma calça preta me põe como imatura? O que pensam que é maturidade?
Gente ignorante. Disso o mundo está cheio.

Tenho orgulho das minhas roupas, da minha playlist, da minha vida...
Tenho orgulho de ter tido a sorte de conhecer as
músicas de bandas maravilhosas, que entram no meu ser todos os dias.
Não consigo me imaginar sem isso. Não dá pra ser outra. Essa sou eu. A rocker girl. A errada. A ovelha negra. E eu adoro isso...
Rock não é poluição sonora. Rock é cultura, e vai além. Rock é vida.
Estou cansada de pessoas me apontando, me olhando com um ar de reprovação.

Sinto muito, eu não vou ser igual.
Gosto de ser diferente.
E vou ser assim até o fim.

“Rock’n’roll, it will survive.” (AC/DC – Rock’n’roll ain’t noise pollution)



p.s: bandas que normalmente ouço (são boas, vocês deviam tentar):

AC/DC
Avenged Sevenfold
Boston
Cradle of Filth
Deep Purple
Dire Straits
Evanescence
Foo Fighters
Green Day
Guns
Joan Jett
Killswitch Engage
Kings of Leon
Led Zeppelin
Linkin Park
Metallica
Muse
Nirvana
Paramore
Pink Floyd
Ramones
Red Hot
Secondhand Serenade
Slipknot
Silverchair
Sum 41
System of a Down
Symphony X
Slayer

domingo, julho 18, 2010

I'm a creep. I'm a weirdo.

Sou tão esquisita que esqueci o que é a normalidade.
Sou estranha, perturbada, idiota, esquisita...
Mas qual é a graça de ser normal?

Monotonia me enoja.
Assim, direto. Curto e grosso. Como eu.
Idiotice me alegra.
Não a idiotice estúpida, óbvio, essa só me irrita... Mas a idiotice engraçada.
Esquisitice me intriga, me atrai.
Não que eu me sinta algo perto de atraente ou intrigante, longe disso.

Mas sério, o que seria a vida sem uma pitada de bobeira?
O que seria da vida se, de vez em quando, você não resolvesse tirar um foto com um copo verde? Ou quem sabe com uma cueca na cabeça?

Ria e seja feliz. Seja idiota.
Esquisitice faz bem à saúde!

terça-feira, julho 06, 2010

Fidelidade.

Soneto de fidelidade:

"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja eterno enquanto dure."

(Vinicius de Moraes)


Sabe, a dor é uma coisa relativa.
Ela vai e volta.
Ou passa... Depende.
Uma lágrima não é sempre de dor. É também de alegria, de emoção, ou é, simplesmente, uma lágrima.
Aquela sem motivo. Aquela derramada por ver uma folha caindo no chão.
O amor não é sempre alegria. Muito menos sempre dor. É uma mistura dos dois. Quando você sente alegria e dor ao mesmo tempo, aí, está perdido... perdido e apaixonado.

A dor da dúvida. A alegria da certeza. A dor da saudade. A alegria dos olhares se encontrando.
Dor... Alegria... Dor... Alegria...
Se intercalando. Se misturando.
Resultando em "duas vogais, duas consoantes e dois idiotas".
A-M-O-R.
Assim... Substantivo, abstrato, sem definição. Afinal, nem o melhor e mais completo dos dicionários consegue definir essa pequena palavra, de apenas quatro letras.
Uma coisa que nos faz viver, morrer, reviver, e morrer de novo. Ou que, se tiver sorte, apenas nos faz viver. Mas aí não tem graça, não é amor...
Amor, aquele de verdade, tem aventura, tem todo aquele risco de não ser nem perto o amor de verdade, e no final, acabar sendo... tem medo... tem brigas... discussão.
Tem abraços, beijos, carinhos e carícias. Tem fogo. Tem paixão.

"O amor é finalmente
um embaraço de pernas,
uma união de barrigas,
um breve tremor de artérias.
Uma confusão de bocas,
uma batalha de veias,
um reboliço de ancas,
quem diz outra coisa é besta."

(Gregório de Matos)



Além disso tudo, o amor é:
um embaraço de cabelos (ainda mais se forem cacheados),
uma união de problemas,
um breve tremor dos dedos.
Uma confusão de sentimentos,
uma batalha de palavras,
um reboliço de pensamentos,
e quem diz outra coisa é anta.

Cada um tem seu jeito de amar, sua definição para amor. Mas o amor, ah, o amor... O melhor, e o pior dos sentimentos.
Fiel, como um cachorro. Idealizado, como um daqueles escritores do romantismo. Doloroso, feito uma picada de abelha. Feliz, como eu... como você.

domingo, julho 04, 2010

Coisas estranhas

Já pararam para pensar em como agimos para nos defender? Já pararam para pensar em como fazemos para tentar esquecer de algo que nos arrependemos?
Engraçado... Diante dessas duas situações colocadas acima, me peguei mentindo para a pessoa que mais confio, daí parei para pensar. É impressionante como a gente só pensa depois de agir, mas enfim...
Por ter escolhido a mentira como meio de defesa, fiquei me perguntando se as pessoas também agem desse jeito. Bom, se sim, não deveriam.
Aprendi, de uma forma bem difícil, que esse não é bem o caminho. Por mais que a verdade doa, a mentira machuca bem mais. Não existe essa história de "mentira boa" ou "mentira ruim", tudo tem a mesma definição:

1. Ato de mentir; fraude, impostura 2. Errar no que diz 3. Engano dos sentidos ou do espírito; erro, ilusão.

Sinceramente, a definição do Aurélio é um tremendo eufemismo. Mentira, significa, para mim: mágoa, lágrimas, burrice.
O sentimento de chegar perto de perder quem se ama por causa de uma coisa idiota é indescritivelmente indescritível, e eu não estou disposta a sentir de novo.


Coisas estranhas de um ser humano errante...

sábado, junho 12, 2010

Fantasmas.

Os fantasmas nunca me deixam em paz.
Corro, saio da escuridão que me devora... Mas eles me perseguem, os fantasmas.
Por mais que eu fuja, por mais que eu tente ir contra, eles vêm ao meu encontro. E só me resta lembrar, aceitar, entender...
Os fantasmas são as minhas memórias.

Por isso não posso fugir. Ele(a)s estão em mim. São parte de mim, do que vivi, do que fui e do que sou hoje.
Mas existem aquelas que nunca deveriam existir, e que não merecem ser lembradas.
São essas que viram fantasmas.
São essas que perseguem, caçam, machucam, matam.

Mas estou me acostumando com isso.
E criando novas memórias, que talvez nunca substituam essas, mas que consigam gritar mais alto, calar a voz daquelas que só querem me destruir.
Estou criando anticorpos, criando combatentes, um exército... quase uma legião.

E sei que quando eu menos esperar, nada mais vai machucar.
Fantasmas não me assustarão, nem me farão correr.

Tenho um salvador, agora.
Que me salva mais a cada dia.
Tenho alguém do meu lado que me faz feliz de verdade, que dissipa todo o medo e me dá toda a segurança.
E aí lembro que não preciso lembrar.
Não preciso lembrar do que machuca, ou de qualquer passado.
Só preciso lembrar do presente, do pretérito perfeito (o qual vivo hoje), do futuro...

E agradeço.

sexta-feira, junho 04, 2010

Noite.

É na calada da noite que soltamos os nossos pensamentos mais insanos.
É deitada na minha cama que viajo a lugares inimagináveis e vivo situações impossíveis.
É no próprio sonho que o sonho se realiza.

À noite, vemos as estrelas.
À noite, sonhamos.
À noite, somos nós mesmos.

A noite traz escuridão, a escuridão traz tranquilidade, a tranquilidade traz o silêncio e o silêncio, o medo.
"The silent scares me cause it screams the truth."
Tenho medo de ficar à sós comigo mesma, tenho medo do que o silêncio grita para mim, tenho medo da minha parede escura mostrando figuras, rostos que não quero ver.
E ao pensar que tudo isso é necessário para ser feliz, fico com medo.
Machucar as pessoas em prol da sua felicidade é errado, porém necessário.
Ficar entre a cruz e a espada, dói, mas um dia você terá que escolher e não vai mais poder fugir.
Eu tive que escolher.

Perdi e ganhei nessa história toda. Perdi uma amizade, ganhei um amor.
Ganhei ódio, ganhei paixão. Perdi um sorriso, ganhei milhões.

E a balança da vida segue pendendo para um lado, ou para outro.
Continuo sabendo que posso perder, ganhar ou os dois ao mesmo tempo. E por isso, continuovivendo.

domingo, maio 30, 2010

Simples.

Estou aprendendo a dar valor às coisas simples.
Como um sorriso, um olhar, um gesto, um sussurro, uma palavra... e tantas outras coisas!
É impressionante como tudo parece ficar mais brilhante quando você está feliz.
É impressionante como tudo se encaixa quando as coisas estão certas.

Confesso que mesmo assim tenho medo.
Medo de que tudo isso acabe do nada, caia por terra.
Medo de que seja só uma invenção da minha mente insana e que nada exista de verdade
Medo de que a vida resolva me derrubar (de novo).

Mas aí paro e penso: dane-se, eu tô feliz.
Vou aproveitar cada instante dessa insanidade maravilhosa, cada instante dessa ilusão.
E vou aproveitar o presente que ganhei:

você.

domingo, maio 23, 2010

Pensar.

Às vezes queria parar de pensar.
Simplesmente deixar minha mente ficar pequena, pequena, pequena, até quase desaparecer...
Mas a cada vez que deixo meu pensamento solto, ele faz o favor de voar até você. E aí me sinto cheia de novo.
Cheia de você. Porque é só você que preenche esse vazio tão grande.
Cada música que ouço me faz pensar em como seria estar contigo nesse instante, e a cada instante da eternidade.
Sinto teu cheiro. Imagino teu cheiro.
Sinto teus braços à minha volta. Imagino teus braços aqui, agora.
Sinto você. Imagino você.
Quero você a cada segundo.
Desejo você. Intensamente. Profundamente. Eternamente.

Mas ainda assim... às vezes queria parar de pensar.
Para depois pensar melhor.
Deve ser bom deixar a mente vazia. Mas essa é só uma das milhões de coisas que eu simplesmente não consigo fazer.
Tantas coisas eu queria conseguir fazer...
Mas por enquanto, sigo fazendo o que faço de melhor: escrevendo e amando você.

Desabafo.

Lendo e vendo coisas que eu não deveria, fico à mercê dessa situação desconfortável.
Até quando isso irá se prolongar?
Me pergunto por quê a vida é tão cruel. Somos brinquedos em suas mãos, fantoches. Pequenos pedaços à deriva nesse oceano profundissimamente estranho, infinito.
Não adianta tentarmos escapar, sempre acabaremos magoados, ou magoando alguém. E a vida parece adorar isso. Será ela sadomasoquista?

Sinceramente, já não sei mais como me sentir em relação a isso. Cansei de me culpar, ficar entre a minha felicidade e não ferir ninguém. Em um mundo individualista, onde ninguém pensa no próximo, por que comigo iria ser diferente? Eu sou só eu, sabe...
Não faço de propósito, não penso em magoar ninguém. Apenas vivo.
É esse o jogo, e eu sempre estive disposta a jogar.
E você? Será que também está?

sexta-feira, maio 21, 2010

Você.

Você.
Você é meu sinônimo de amor, é minha hipérbole, minha realidade vestida de ilusão.
Você é minha definição de felicidade, é meu êxtase. Tão viciante como uma droga, e tão saudável quanto o sol.
Você é a luz que ilumina minha vida, é o caminho que eu escolhi, é o mar no qual eu quero me perder e me afogar.
Você apareceu de repente, como um meteoro. Caiu em mim, me fez abrir os olhos. Mas talvez você sempre tenha estado lá. É que meu medo do desconhecido me impediu de te enxergar.
Às vezes acredito que você seja um fruto da minha imaginação. Algo criado por minha mente insana, quando esta já cansada, não acreditava mais existir alguém como você.
Você me completa. Quando estou triste, me faz sorrir. Você me fascina. Você é a melhor parte da minha vida.
Você me deixa vulnerável. Você me enlouquece. Você me faz tremer, faz meu coração parar.
Você é, simplesmente, você.
E eu agradeço a cada dia por, finalmente, te ter aqui.
Por eu ter percebido o quanto eu amo você.

quinta-feira, maio 13, 2010

Observações.

O estranho me atrai.
O normal me entedia.
Tudo o que é pouco não me satisfaz.
Tudo o que é muito me enjoa.
A medida certa está na medida certa para mim.
Ser só feliz, não é ser feliz.
Ser só triste, não é ser triste.
Só se sabe o que é felicidade e o que é tristeza, quando se provou das duas.
Não afirme que não gosta, se nunca provou.
Nunca diga nunca. Por mais clichê que pareça, é a mais pura verdade.

Apenas observações, devaneios...

Espelho.

Às vezes, me olho no espelho e não sei quem está projetado naquele reflexo.
Me lembro de quando eu era apenas uma criança, brincando de viver, me via no espelho e imaginava como seria ser gente grande, ter responsabilidades e contas para pagar.
Hoje, percebo que deveria ter aproveitado mais aquela época.
Não que eu tenha lá responsabilidades tão dignas de preocupações assim, ou contas para pagar. Mas a hora está chegando...
Está chegando a hora de andar com meus próprios pés (jura? pensei que fosse andar com o pâncreas, enfim...). Está chegando a hora de cortar laços.
Podiam inventar um espelho no qual você mudasse o que não te agradasse. Mudasse e pudesse se ver de novo, do jeitinho que você era antes. Aqueles olhos que não haviam derramado uma lágrima de dor. Aquela testa que nunca tinha se enrrugado antes de preocupações, por mais banais que tenham sido. Aquele semblante puro, calmo e inocente. As feições de criança, a sua infância. Um espelho que permitisse a você voltar e viver tudo de novo, apenas olhando. Como um filme.
Mas a faculdade me espera.
O mundo de verdade me espera. A realidade começa agora. É a hora! Os dados já começaram a rolar.
E você, Eliza? Para onde vai correr dessa vez?
Para lugar nenhum.
Dessa vez vai mudar tudo, mas o que você mais quer é mudar. Dessa vez você vai ter responsabilidades, mas você adora ser responsável.
ooops, antítese encontrada.
Como adorar ser responsável se você é irresponsável?
Yeahp, that's me.
Prazer, Eliza. Sinta-se à vontade.




(Um pouco inspirado no conto Espelhos de Luiz Fernando Veríssimo)

Confusão.

Por que a vida não se simplifica de vez em quando? Por que sempre existe algo para atrapalhar?
Tudo bem, admito que a maior parte de minhas complicações são provenientes de meus próprios atos. Mas, afinal, não sou eu apenas um ser humano? Mas o que seria ser humano?
Quem sou eu para saber, né...
Mas, acredito que ser humano englobe muitas coisas.
Imagine ser humano sem sofrimento, sem dor. Imagine ser humano sem alegrias, sem sorrisos. Imagine ser humano sem aquele olhar doce no fundo dos olhos daquela pessoa. Imagine ser humano sem o amor, toda mágoa que ele traz e sendo ele o melhor sentimento do mundo. Imagine ser humano sem o calor. Imagine ser humano sem ser humano.
Não consigo me imaginar sem ser confusa, bipolar, estranha... Não consigo me imaginar sem derramar lágrimas por tudo - seja por raiva, tristeza ou felicidade. Não consigo me imaginar sem ser eu.
Realmente, o que seria dos seres humanos sem os erros?
Apenas seres humanos.
Eu sei que sou muito mais que isso. Sou mais que humana, sou mais que ser.
Sou eu... Sou Eliza... Sou quem nunca poderão ser por mim.
Sou errada, e não quero ser certa.
Adoro ser assim.


"Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior."

terça-feira, maio 11, 2010

Palavras.

Às vezes me vêm quando não quero, às vezes me faltam quando mais preciso, as palavras...
Tenho medo delas, e do peso que algumas carregam. Mal conheço as palavras de minha própria língua. Não falo Português... falo. Não escrevo Português... escrevo.
Palavras não são coisas das quais você consegue fugir ou se arrepender, uma vez que as deixa sair. Elas não voltam, e atingem as pessoas como um tiro à queima-roupa. Têm o poder de encorajar, de amedrontar, de ferir, de acalantar, de acabar, de começar. Acariciam e agridem sem mãos.
São belas, dependendo do contexto, e são como andar de bicicleta: quando se aprende, nunca se esquece. São refinadas. São palavras...
Devem estar livres. Devem ser escolhidas com cuidado.
E suas nuances... Ah, as nuances! Quantas acepções podemos dar a elas, quantos significados pode ter uma pequena, minúscula palavra.
O mundo das letras encanta, surpreende, assusta.
Palavras... Palavras...
Palavras...
Oxítonas, paroxítonas, proparoxítonas. Advérbios, adjuntos, pronomes. Sujeitos, objetos (diretos, indiretos ou bitransitivos). Irônicas, metafóricas. Predicativos, apostos.
Analisadas sintática ou morfológicamente.
Amo as palavras, e elas me amam. Temos uma relação estável, segura e madura. Pagamos nossas contas em dia. Elas me escutam, compreendem e dão o melhor de si. Acabamos de comprar um apartamento para morarmos juntas, e estamos planejando filhos que chamaremos de Neologismos. Mas são planos futuros... Pretendemos ficar juntas até que a morte nos separe (no caso, a minha!). Fui prometida a elas assim que nasci, e me apaixonei por elas na primeira vez que as ouvi e as disse.
Caí por elas, me levantei por elas.
E estou hoje aqui por elas.

domingo, maio 09, 2010

Ela.

Ela.
Ela tinha o mundo em suas mãos.
Mas ela queria dividir o mundo com alguém. Alguém que fosse especial, inteligente, estranho. Alguém que a entendesse, que compartilhasse dos mesmos sonhos que ela. Ela não procurava por alguém perfeito, ela procurava por alguém. Alguém de carne e osso. Alguém que contivesse defeitos e qualidades. Alguém que fosse fazê-la passar por situações de perigo, que fosse deixá-la insegura, e mesmo assim feliz. Alguém que simplesmente a fizesse sorrir.
Ela só queria sorrir.
O mundo que estava nas mãos dela era vazio e pequeno demais sem esse alguém. E ela ainda nem sabia quem esse alguém era.
A cada vez que uma pessoa parecida com o alguém cruzava o seu caminho, ela pensava que finalmente tinha achado o alguém dela. Mas aí, ele ia embora, e a deixava sozinha, gritando na escuridão. Essa cena se repetia, se repetia. Ela cansou, decidiu não procurar mais. Decidiu que ficaria parada sempre no mesmo lugar. Ela e seu mundo... e só!

Mas no fundo, bem lá no fundo, ela ainda esperava. Esperava que o alguém ia chegar, de bermudas e chinelos, ou de jeans e all star, e ia ser o alguém dela.
Ela não procurava mais, mas esperava. Tinha esperança. Não dizem que a esperança é a última que morre? Era o sentimento que restava a ela. Esperança.

Até hoje o alguém dela ainda não apareceu. Mas ela ainda está esperando, parada, esperando. Ele vai vir. Quando ela não sabe. Ela só sabe que ele existe, em algum lugar. E que é isso que a mantém respirando a cada dia!