domingo, maio 30, 2010

Simples.

Estou aprendendo a dar valor às coisas simples.
Como um sorriso, um olhar, um gesto, um sussurro, uma palavra... e tantas outras coisas!
É impressionante como tudo parece ficar mais brilhante quando você está feliz.
É impressionante como tudo se encaixa quando as coisas estão certas.

Confesso que mesmo assim tenho medo.
Medo de que tudo isso acabe do nada, caia por terra.
Medo de que seja só uma invenção da minha mente insana e que nada exista de verdade
Medo de que a vida resolva me derrubar (de novo).

Mas aí paro e penso: dane-se, eu tô feliz.
Vou aproveitar cada instante dessa insanidade maravilhosa, cada instante dessa ilusão.
E vou aproveitar o presente que ganhei:

você.

domingo, maio 23, 2010

Pensar.

Às vezes queria parar de pensar.
Simplesmente deixar minha mente ficar pequena, pequena, pequena, até quase desaparecer...
Mas a cada vez que deixo meu pensamento solto, ele faz o favor de voar até você. E aí me sinto cheia de novo.
Cheia de você. Porque é só você que preenche esse vazio tão grande.
Cada música que ouço me faz pensar em como seria estar contigo nesse instante, e a cada instante da eternidade.
Sinto teu cheiro. Imagino teu cheiro.
Sinto teus braços à minha volta. Imagino teus braços aqui, agora.
Sinto você. Imagino você.
Quero você a cada segundo.
Desejo você. Intensamente. Profundamente. Eternamente.

Mas ainda assim... às vezes queria parar de pensar.
Para depois pensar melhor.
Deve ser bom deixar a mente vazia. Mas essa é só uma das milhões de coisas que eu simplesmente não consigo fazer.
Tantas coisas eu queria conseguir fazer...
Mas por enquanto, sigo fazendo o que faço de melhor: escrevendo e amando você.

Desabafo.

Lendo e vendo coisas que eu não deveria, fico à mercê dessa situação desconfortável.
Até quando isso irá se prolongar?
Me pergunto por quê a vida é tão cruel. Somos brinquedos em suas mãos, fantoches. Pequenos pedaços à deriva nesse oceano profundissimamente estranho, infinito.
Não adianta tentarmos escapar, sempre acabaremos magoados, ou magoando alguém. E a vida parece adorar isso. Será ela sadomasoquista?

Sinceramente, já não sei mais como me sentir em relação a isso. Cansei de me culpar, ficar entre a minha felicidade e não ferir ninguém. Em um mundo individualista, onde ninguém pensa no próximo, por que comigo iria ser diferente? Eu sou só eu, sabe...
Não faço de propósito, não penso em magoar ninguém. Apenas vivo.
É esse o jogo, e eu sempre estive disposta a jogar.
E você? Será que também está?

sexta-feira, maio 21, 2010

Você.

Você.
Você é meu sinônimo de amor, é minha hipérbole, minha realidade vestida de ilusão.
Você é minha definição de felicidade, é meu êxtase. Tão viciante como uma droga, e tão saudável quanto o sol.
Você é a luz que ilumina minha vida, é o caminho que eu escolhi, é o mar no qual eu quero me perder e me afogar.
Você apareceu de repente, como um meteoro. Caiu em mim, me fez abrir os olhos. Mas talvez você sempre tenha estado lá. É que meu medo do desconhecido me impediu de te enxergar.
Às vezes acredito que você seja um fruto da minha imaginação. Algo criado por minha mente insana, quando esta já cansada, não acreditava mais existir alguém como você.
Você me completa. Quando estou triste, me faz sorrir. Você me fascina. Você é a melhor parte da minha vida.
Você me deixa vulnerável. Você me enlouquece. Você me faz tremer, faz meu coração parar.
Você é, simplesmente, você.
E eu agradeço a cada dia por, finalmente, te ter aqui.
Por eu ter percebido o quanto eu amo você.

quinta-feira, maio 13, 2010

Observações.

O estranho me atrai.
O normal me entedia.
Tudo o que é pouco não me satisfaz.
Tudo o que é muito me enjoa.
A medida certa está na medida certa para mim.
Ser só feliz, não é ser feliz.
Ser só triste, não é ser triste.
Só se sabe o que é felicidade e o que é tristeza, quando se provou das duas.
Não afirme que não gosta, se nunca provou.
Nunca diga nunca. Por mais clichê que pareça, é a mais pura verdade.

Apenas observações, devaneios...

Espelho.

Às vezes, me olho no espelho e não sei quem está projetado naquele reflexo.
Me lembro de quando eu era apenas uma criança, brincando de viver, me via no espelho e imaginava como seria ser gente grande, ter responsabilidades e contas para pagar.
Hoje, percebo que deveria ter aproveitado mais aquela época.
Não que eu tenha lá responsabilidades tão dignas de preocupações assim, ou contas para pagar. Mas a hora está chegando...
Está chegando a hora de andar com meus próprios pés (jura? pensei que fosse andar com o pâncreas, enfim...). Está chegando a hora de cortar laços.
Podiam inventar um espelho no qual você mudasse o que não te agradasse. Mudasse e pudesse se ver de novo, do jeitinho que você era antes. Aqueles olhos que não haviam derramado uma lágrima de dor. Aquela testa que nunca tinha se enrrugado antes de preocupações, por mais banais que tenham sido. Aquele semblante puro, calmo e inocente. As feições de criança, a sua infância. Um espelho que permitisse a você voltar e viver tudo de novo, apenas olhando. Como um filme.
Mas a faculdade me espera.
O mundo de verdade me espera. A realidade começa agora. É a hora! Os dados já começaram a rolar.
E você, Eliza? Para onde vai correr dessa vez?
Para lugar nenhum.
Dessa vez vai mudar tudo, mas o que você mais quer é mudar. Dessa vez você vai ter responsabilidades, mas você adora ser responsável.
ooops, antítese encontrada.
Como adorar ser responsável se você é irresponsável?
Yeahp, that's me.
Prazer, Eliza. Sinta-se à vontade.




(Um pouco inspirado no conto Espelhos de Luiz Fernando Veríssimo)

Confusão.

Por que a vida não se simplifica de vez em quando? Por que sempre existe algo para atrapalhar?
Tudo bem, admito que a maior parte de minhas complicações são provenientes de meus próprios atos. Mas, afinal, não sou eu apenas um ser humano? Mas o que seria ser humano?
Quem sou eu para saber, né...
Mas, acredito que ser humano englobe muitas coisas.
Imagine ser humano sem sofrimento, sem dor. Imagine ser humano sem alegrias, sem sorrisos. Imagine ser humano sem aquele olhar doce no fundo dos olhos daquela pessoa. Imagine ser humano sem o amor, toda mágoa que ele traz e sendo ele o melhor sentimento do mundo. Imagine ser humano sem o calor. Imagine ser humano sem ser humano.
Não consigo me imaginar sem ser confusa, bipolar, estranha... Não consigo me imaginar sem derramar lágrimas por tudo - seja por raiva, tristeza ou felicidade. Não consigo me imaginar sem ser eu.
Realmente, o que seria dos seres humanos sem os erros?
Apenas seres humanos.
Eu sei que sou muito mais que isso. Sou mais que humana, sou mais que ser.
Sou eu... Sou Eliza... Sou quem nunca poderão ser por mim.
Sou errada, e não quero ser certa.
Adoro ser assim.


"Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior."

terça-feira, maio 11, 2010

Palavras.

Às vezes me vêm quando não quero, às vezes me faltam quando mais preciso, as palavras...
Tenho medo delas, e do peso que algumas carregam. Mal conheço as palavras de minha própria língua. Não falo Português... falo. Não escrevo Português... escrevo.
Palavras não são coisas das quais você consegue fugir ou se arrepender, uma vez que as deixa sair. Elas não voltam, e atingem as pessoas como um tiro à queima-roupa. Têm o poder de encorajar, de amedrontar, de ferir, de acalantar, de acabar, de começar. Acariciam e agridem sem mãos.
São belas, dependendo do contexto, e são como andar de bicicleta: quando se aprende, nunca se esquece. São refinadas. São palavras...
Devem estar livres. Devem ser escolhidas com cuidado.
E suas nuances... Ah, as nuances! Quantas acepções podemos dar a elas, quantos significados pode ter uma pequena, minúscula palavra.
O mundo das letras encanta, surpreende, assusta.
Palavras... Palavras...
Palavras...
Oxítonas, paroxítonas, proparoxítonas. Advérbios, adjuntos, pronomes. Sujeitos, objetos (diretos, indiretos ou bitransitivos). Irônicas, metafóricas. Predicativos, apostos.
Analisadas sintática ou morfológicamente.
Amo as palavras, e elas me amam. Temos uma relação estável, segura e madura. Pagamos nossas contas em dia. Elas me escutam, compreendem e dão o melhor de si. Acabamos de comprar um apartamento para morarmos juntas, e estamos planejando filhos que chamaremos de Neologismos. Mas são planos futuros... Pretendemos ficar juntas até que a morte nos separe (no caso, a minha!). Fui prometida a elas assim que nasci, e me apaixonei por elas na primeira vez que as ouvi e as disse.
Caí por elas, me levantei por elas.
E estou hoje aqui por elas.

domingo, maio 09, 2010

Ela.

Ela.
Ela tinha o mundo em suas mãos.
Mas ela queria dividir o mundo com alguém. Alguém que fosse especial, inteligente, estranho. Alguém que a entendesse, que compartilhasse dos mesmos sonhos que ela. Ela não procurava por alguém perfeito, ela procurava por alguém. Alguém de carne e osso. Alguém que contivesse defeitos e qualidades. Alguém que fosse fazê-la passar por situações de perigo, que fosse deixá-la insegura, e mesmo assim feliz. Alguém que simplesmente a fizesse sorrir.
Ela só queria sorrir.
O mundo que estava nas mãos dela era vazio e pequeno demais sem esse alguém. E ela ainda nem sabia quem esse alguém era.
A cada vez que uma pessoa parecida com o alguém cruzava o seu caminho, ela pensava que finalmente tinha achado o alguém dela. Mas aí, ele ia embora, e a deixava sozinha, gritando na escuridão. Essa cena se repetia, se repetia. Ela cansou, decidiu não procurar mais. Decidiu que ficaria parada sempre no mesmo lugar. Ela e seu mundo... e só!

Mas no fundo, bem lá no fundo, ela ainda esperava. Esperava que o alguém ia chegar, de bermudas e chinelos, ou de jeans e all star, e ia ser o alguém dela.
Ela não procurava mais, mas esperava. Tinha esperança. Não dizem que a esperança é a última que morre? Era o sentimento que restava a ela. Esperança.

Até hoje o alguém dela ainda não apareceu. Mas ela ainda está esperando, parada, esperando. Ele vai vir. Quando ela não sabe. Ela só sabe que ele existe, em algum lugar. E que é isso que a mantém respirando a cada dia!

Reflexão.

Conversando com minha amiga, percebi que sou mais complicada do que eu penso ser.
Minhas atitudes confundem algumas pessoas. Ela disse que eu tinha mudado.
Ela disse que eu não era mais perdidamente e loucamente romântica como eu era antes.
Expliquei pra ela que isso foi para me "defender".
Sei que não preciso me defender de nada, mas preciso me defender de tudo. Preciso me defender das pessoas que me fazem mal. Preciso me defender até de mim mesma, que sou meu pior inimigo. Preciso me defender de cada agente externo, afinal, não leio mentes.
Mentir é fácil demais. Posso dizer que te amo, quando te odeio. E que te odeio, quando te amo. Palavras são fáceis de serem ditas. Pensamentos não!
Pensamentos se perenizam, pensamentos são puros. Não tem como alguém pensar o que não quer pensar, e não pensar o que está pensando.
E lá vou eu sendo confusa de novo...
Será que alguma vez na minha vida eu vou conseguir ser clara o bastante? Será que serei compreendida? Okay, exigir que alguém me compreenda talvez seja exigir muito desse tal 'alguém'.

Ai, ai.
Mas no final, essa minha amiga entendeu do que eu tenho que me proteger.
Eu tenho que me proteger da vida.
Ela é cruel, e pisa em você se você deixar. Mas você não vai deixar, vai? Bom... Eu não vou.
Vou mostrar pra vida que eu eu tenho força, e que se ela pisar em mim. Eu piso de volta nela. E piso bem no coração, que é onde dói mais!

Boatos, boates e gente idiota...

Me pergunto qual a real necessidade que as pessoas sentem de olhar a vida alheia. Me pergunto e, mais uma vez, não acho respostas.
É possível que existam pessoas tão vazias que precisem de outras vidas para gerenciar? É possível que existam mesmo pessoas que se, como em desenhos animados, você chegar e falar algo no ouvido vá fazer eco lá dentro por estar tudo oco?
O único sentimento que me resta é a pena. É... tenho pena de pessoas assim. Não que elas sejam dignas de algum tipo de sentimento; mas esse é só mais um problema de mim comigo mesma, ter um sentimento reservado para cada ser falante e pensante (ou não) que eu conheço.

Mas a vida segue...
Parando, continuando, parando e rodando. Até te deixar tonta e fazer você cair!



P.s.: Isa, Nanda, Thaís, Naty e Jéssica: viu, gente, aprendi direitinho o que é eco! obrigada... :)

Gato de Botas do Shrek.

Às vezes me sinto como aquele gato de botas do Shrek, e usufruo muito bem daquela carinha que ele faz (irresistível, vamos combinar).
Me identifico nele. Pois é, me identifico em um gato... Aquela carinha é só uma arma. Naquele gato não há nada de fofo, muito menos indefeso.
É... definitivamente, não devemos nos deixar levar por aparências.
As pessoas não são fofas, muito menos indefesas. Eu não sou fofa e sei me defender muito bem sozinha... Mas sei brincar de precisar de alguém para abrir a lata de leite condensado, ou para matar uma barata. Modéstia parte, sou uma ótima atriz. Mas não atuo para o mal, para enganar. Atuo para agradar a quem quero, deixar ele pensar que preciso dele para me defender de tudo.

"Like an angry kitten that believes it's a tiger."

Sou um gatinho com raiva e acredito ser um tigre. Que mal há nisso? Deixa eu me iludir e acreditar que sou maior do que realmente sou. É daí que tiro minha força.
Enquanto isso, deixa eles pensarem que não sei me cuidar.
Só deixa...

Um pouco de cultura (e de humor) é bom de vez em quando...

"Mais uma crise descomunal se descortina no horizonte sombrio da Europa! Agora, a bolha da vez é a Grécia, que ameaça explodir e cobrir o mundo de arroz, bacon, cenoura, pimentão e passas. Pobre Grécia, miserável Grécia! A Grécia helênica, que deu ao mundo a filosofia, a democracia, a pederastia, agora foi para o buraco, um rombo tão grande que o próprio Dr. Jacintho Leite Aquino Rêgo, MD, meu personal psicoproctologista, foi chamado às pregas para tentar conter a expansão do enorme orifício nas contas públicas gregas.
A Grécia chegou ao fundo monetário internacional do poço e não tem dinheiro para pagar o mico, quer dizer, pagar o Mikonos. A culpa é dos gregos, que, desde os tempos clássicos de Platão, Aristóteles, Sócrates e Raí, sempre preferiram ficar filosofando em vez de trabalhar. Mas, para mim e Míriam Peitão, a Grécia já estava quebrada há muito tempo. Era só olhar as fotos do Parthenon e de outros monumentos gregos para ver que aquilo lá estava tudo em ruínas, caindo aos pedaços. Na minha modesta e arrogante opinião, o primeiro-ministro grego, Demetrius Papakoulos, deveria botar aquela velharia abaixo e construir um shopping ou um parque temático para intelectuais.
Além da população indolente que só quer saber de filosofar nas suas paradisíacas e parasitárias ilhas, a Grécia tem muitas despesas com o funcionalismo público, isso sem falar nos deuses gregos que ficam lá no Olimpo sem fazer nada o dia inteiro. Zeus, Hércules, Dionísio, Afrodite, Palas Atena, Eros e sua turma todo dia chegam ao Monte Olimpo lá pela hora do almoço, penduram seus paletós e saem pro almoço, onde ficam enchendo a cara de ambrósia até o fim do expediente. E o que é pior: ganhando em euro!"


(Agamenon - Segundo Cadero do O Globo - 09/05/2010)

sábado, maio 08, 2010

Abatedouro.

Como na época das eleições de curral, às vezes me sinto num abatedouro.
Obrigada a fazer o que não quero, para agradar.
Mas eu não gosto de agradar...
Obrigada a sorrir para não decepcionar.
Mas não quero sorrir...
Obrigada a seguir.
Mas eu quero parar...

"Stop. A vida parou!
Ou foi o automóvel?"

A vida para, continua, para, e roda.
Nunca fica no mesmo lugar.
As voltas às vezes me esmagam...
As voltas às vezes me esganam...
Mas me trazem de volta à superfície, me trazem de volta e me deixam respirar.
Desapertam suas mãos que me sufocavam, e me livram.
O ar volta às minhas vias respiratórias.

O abatedouro está ali, me esperando.
Mas sei que tenho outro caminho a seguir.

E não serei abatida, ah, não!

Ambiguidade.

Sou ambígua.
Somos ambíguos.
Mas eu sou pior.. Cuidado comigo, sou perigosa.
O tipo de perigosa que não faz mal a uma mosca. O tipo de perigosa que te fere com um olhar. O tipo de perigosa que não precisa de armas para machucar.
Sou perigosa...
Sou boa, sou má.
Sou inocentemente perigosa.
Levo tudo o que me falam pra um lado mais obscuro, talvez quase libidinoso. Levo tudo pro lado que eu desejo levar. O lado onde o desejo se deixa ver, e a timidez se esconde.
Guardo para mim, ou deixo falar. Depende... Sempre depende. Da situação, das pessoas.
Me julgam a cada passo que eu dou, e faço questão de sempre deixar a impressão errada de mim por onde eu passo. Afinal, só quem me interessa tem que me conhecer. Os outros, faço questão que justamente não me conheçam e fiquem sempre com aquela pergunta: "quem é ela?"

Sou ambígua.
Sou intencionalmente e inocentemente má.
Sei a hora de parar, a hora de continuar. Mas às vezes preciso continuar quando devo parar, e parar quando devo continuar. E simplesmente sigo o que desejo.
Por isso sou má, perigosa...
Cuidado comigo.

Refúgio.

Sabe quando você sente que precisa de um refúgio? Então, sinto isso vinte e quatro horas por dia. Preciso me refugiar quando o silêncio do meu quarto parece muito barulhento. Preciso me refugiar quando estar sozinha não basta, e estar com todo mundo faz com que eu me sinta mal. Preciso me refugiar quando meu coração não me deixa em paz e meus pensamentos me seguem. Preciso me refugiar quando não encontro paz em mim, e quando até eu mesma pareço demais pra mim.
Confuso?
Eu sei... Nem eu entendo direito. Tento fugir de mim, mas não dá.
"Não posso viver comigo,
Nem posso fugir de mim."

Meus desejos repentinos, idiotas, estonteantes e fortes. Minhas mágoas passadas que nunca desaparecem. Minha necessidade de ter sempre alguém perto.
Às vezes agradeço por ter tanto autocontrole. Mas será que isso basta? Controle... E quando eu quiser perdê-lo, simplesmente?

Vivo nesse constante conflito interno, um paradoxo sem fim. Sou pleonástica, metafórica, metonímica, paradoxal, e tantas outras figuras de linguagem. Mas sou verossímil, talvez isso que importe.
As palavras da língua portuguesa ajudam a me descrever, mas não ajudam a me entender. Talvez seja uma coisa da qual eu já tenha desistido, me entender... Tenho medo de mim, e às vezes sinto que não me conheço. Não me amo, nem me acho bonita. Talvez eu tenha que me conhecer melhor...
Quando? Como?

Sei lá !

O começo...

ah, o começo.. mais um!
Hoje o começo de um blog... Amanhã, o começo de uma nova vida.
Com tanta coisa aprisionada na mente, resolvi hoje criar um blog para tentar pôr tudo para fora, quase como um vômito... Tenho essa ideia há um tempo já, mas o tempo me falta.
Atualizar, atualizar, vou tentar ao máximo fazer isso.
Não estou aqui me preocupando com quantas pessoas irão ler as coisas idiotas e sem sentido que eu escrevo. Sim, é assim que defino o que escrevo: idiota e sem sentido. Afinal, assim sou eu...
Princesa Torta? Sim... Sonhos de princesa, e em contra partida, uma vida errada, estranha e torta. Definitivamente, torta...
Errada, quebrada, desiludida.. Mas ainda assim uma princesa! Como tem que ser...