terça-feira, outubro 11, 2011

Untitled.

Eu. Você.
Aqui. Ali.
Dentro. E só.
Decidir?
Quando a decisão é dura? Correr?
Manter o hábito que machuca. Jogar-se no desconhecido.
Velho. Novo.
Acomodar-se como os outros seres quase humanos?
Pensar. Separar. Unir.
A confusão que toma conta quando nem a si próprio é possível conhecer.
Qual será o próximo passo?
Tira essa venda que incapacita de ver além. Deficiente de horizonte.
Dê-me a mão. Ensino-te a caminhar... de novo.
Um passo de cada vez para que não se atropele (nem atropele os outros).
Acreditar. Lembrar. Saber.
Acreditar em si. Lembrar de mim. Saber de nós.
Nós? A união de eu e você?
Unir. Procurar.
Um coração que nunca foi partido e ainda assim precisa de reparos.
Para. Não se conserta. No coração quase inteiro (ou quase quebrado) encontra-se todas as marcas.
O caminho já percorrido faz de ti quem és.
Eu. Tu. Nós.
Sem Ele.
Medo? É isso que se passa aqui.
Medo de puxar, medo de largar. O vai e vem.
Amor. Ódio. Uma linha tênue.
Confesso que te odeio.
E odeio não ter... você.
Lembrar. O toque. O calor.
Inesquecível, talvez.
A vontade de esquecer invade. Apagar de mim... você.
A vontade de lembrar vence. Mais uma vez.
Reviver na mente - insana - cada instante.
Te gosto como pessoa. Admiro-te. Tua força de vontade, teu jeito de acreditar sempre. Teu pensamento.
Admiro o coração. Grande. Bom.
Te gosto como ser quase humano. Como tem que ser. Ser.
Desejo-te da forma mais pura (e da mais vil).
Desejo teu espírito (e tua carne).
Desejo teu sorriso.
Para onde foi? Onde se escondeu? O sorriso...
Combina contigo.
Sorria. Teu riso bobo. Tua alegria.
Posso dá-la a ti? A alegria. Permanente.
Fixar em ti o que mais me agrada. Pedaços que já se encontram dentro. Fora. Ambos?
Eu... sem você.
Aqui. Ali... sem você.

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